O ministro do Turismo e deputado federal Gastão Vieira (PMDB) defendeu ontem, durante evento para lideranças políticas realizado em São Luís - que reuniu dois deputados estaduais, mais de 40 prefeitos e aproximadamente 100 outros líderes municipais -, a unidade da base de apoio à governadora Roseana Sarney (PMDB) na definição do candidato a senador do grupo.
Ele mesmo, um dos pretensos candidatos à vaga a ser aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira, disse que seguirá se articulando politicamente até a data das convenções partidárias, mas destacou que o suplente de senador Edinho Lobão (PMDB) e o secretário de Estado de Educação, deputado federal Pedro Fernandes (PTB), ambos postulantes à mesma vaga, também têm qualidades para entrar na disputa.
Gastão acrescentou acreditar que a opinião da governadora terá "peso" na definição do nome. "Ainda há prazo até as convenções e eu acredito que a governadora terá até esse tempo para decidir politicamente quem será o candidato do grupo ao Senado", disse.
Para o ministro, no entanto, uma definição deve ser levada em consideração antes da escolha de qualquer candidato: a base governista deve entrar na eleição para o Senado com apenas um nome.
"Eu acho que a decisão é política. O senador Edison Lobão Filho, além de haver sido um brilhante presidente da Comissão Mista de Orçamento, você não percebe nele um senador que está ocupando temporariamente o seu lugar, ele parece um senador titular. Então, ele tem méritos, como eu também tenho, como o Pedro Fernandes também tem. A decisão será política. Agora, temos que entrar com um único candidato, só há uma vaga e não dá para ter mais que um candidato", argumentou.
Gastão usa como exemplo a decisão de alguns partidos da oposição - liderados por PCdoB, PDT e PSB -, que na quinta-feira, dia 13, decidiram unir-se em torno da pré-candidatura do vice-prefeito de São Luís, Robert Rocha (PSB), a senador.
Para o peemedebista, a postura dos governistas deve ser a mesma. "As oposições anunciaram ontem [quinta-feira] a unidade deles em torno de um único candidato. Nós temos de sair também com um único candidato, para que a disputa, efetivamente, se dê no campo político adequado: um contra um. Enfim, é assim que se tem de fazer as coisas acontecerem”, disse.
Recado - Presente ao encontro, o deputado estadual Rogério Cafeteira (PSC) mandou uma espécie de recado à oposição. "Não vai ser eleição indireta na Assembleia, nem escolha de senador, nem de vice-governador, nada vai rachar nosso grupo. Nós vamos escolher, teremos a sabedoria de escolher, traçar o melhor caminho e vamos todos juntos, mais uma vez, para a eleição, para ganhar novamente", pontuou.
Para ele, o grupo que hoje compõe a oposição já foi "testado" quando passou sete anos à frente do Governo do Estado, e "reprovado" pelos eleitores nas eleições de 2010, quando a governadora Roseana Sarney foi reeleita em primeiro turno.
"Se o Maranhão entrar nessa onda de mudança sem ver a qualidade dos candidatos, o Maranhão vai perder demais. Esse grupo já foi testado, todo mundo já conhece. Eles passaram sete anos no governo e foi um caos, tanto que o povo os reprovou nas eleições seguintes", concluiu.

“Grupo tem força para vencer”

Ao discursar para a plateia de lideranças ligadas ao ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), o deputado estadual Edilázio Júnior (PV) fez as contas para concluir que, assim que a campanha eleitoral começar efetivamente, a base governista terá supremacia nas urnas.
Na opinião do parlamentar, com o apoio político que o grupo tem hoje no estado, há condições de "virar a eleição", que apresenta o candidato da oposição em primeiro lugar nas mais recentes pesquisas de intenção de voto.
"O nosso grupo político, de 42 deputados, tem 31. São três para um. Dos 217 municípios, nós temos 197, contra 20. Então eu não tenho dúvidas de que esse grupo, na hora que estiver motivado, na rua, com a bandeira dos seus candidatos, vai virar a eleição e vai chegar à vitória”, disse.
Gastão Vieira enumerou as lideranças que participaram do encontro e pontuou que o trabalho faz parte da "boa política".
"Juntamos 45 prefeitos, mais 40 ex-prefeitos, mais algumas lideranças, são mais de 100 
políticos importantes, que atenderam a nosso chamamento e vieram aqui conversar comigo sobre o futuro político, sobre o que eles estão pensando”, afirmou.

Levantamento realizado pelo vereador Fábio Câmara mostra que, entre os anos de 1999 a 2006, foram criadas regras jamais colocadas em prática.
Carla Lima
Da editoria de Política
O ESTADO DO MARANHÃO

Comentários do Blogger

1 Comentários

  1. Gastão é um bom nome, Pedro Fernandes, Edinho Lobão, Roseana é a preferida e tem mais chances é claro, até mesmo o próprio CAFETEIRA, JÁ VENCIDO E NO FINAL DA VIDA PODE DISPUTAR E GANHAR A ELEIÇÃO NOVAMENTE AO SENADO, não precisa nem comparecer aos municípios, alguém lembra do Ex-Senador Alexandre Costa, que em 1990, já internado em um hospital, disputou e ganhou a eleição e morreu em seguida abrindo caminho para o suplente, Francisco Escorcio. Então eles planejam tudo e põem em ação na hora certa. Quem ainda tem dúvida de que Luis Fernando será o futuro Governador do Maranhão está totalmente enganado, essa turma junta é um titan com um batalhão de seguidores e um aparato infernal na mão com poder de fogo altamente em 380 graus. essa é a realidade do Maranhão. Somente vai acabar quando o Zé Sarney descer à cova.

    ResponderExcluir