Foi manchete em todos os meios de comunicação a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou na última quinta-feira (21/04) que assinou um decreto concedendo um indulto individual (o termo técnico é "graça") ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) extinguindo a pena de prisão à qual foi condenado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito por Bolsonaro em uma transmissão em suas redes sociais.

Por 10 votos a 01, Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão, multa, perda do mandato e suspensão dos seus direitos políticos pelos crimes de coação em processo judicial e tentativa de impedir o livre exercício dos poderes da União.

Os crimes, segundo a denúncia, aconteceram entre 2020 e 2021 quando ele divulgou vídeos em redes sociais atacando o STF, defendendo uma intervenção militar e ofendendo pessoalmente membros da corte.

Sem entrar nos pormenores de quem tem razão ou não, visto que alguns consideram uma aberração as falas do deputado, enquanto outros consideram que ele estava apenas exercendo sua liberdade de expressão; ou de que o indulto terá validade ou não, chamou-me atenção o fato de que o documento seja chamado de “A Graça”.

“No campo judicial “a graça” é [um perdão] individual, pessoal, e que o chefe de Estado concede a alguém condenado ou que já está cumprindo pena, é algo muito raro”. Na Bíblia, “graça” é favor imerecido, é algo precioso concedido por Deus a seus filhos, embora não merecedores ou dignos disso.

É notório que muitos condenam o deputado: a corte máxima do país, os politizados e até quem não tem muito conhecimento de política, consideram-no antiético e digno da pena imposta pelo STF, mas a autoridade máxima resolveu inocentá-lo com um indulto.

 Deus fez o mesmo pela humanidade. Não merecíamos o seu perdão, mas Ele nos perdoou; fizemos tudo errado, ofendendo a Ele e a seus mandamentos, odiando e desejando o fim, a destruição do nosso próximo, mesmo assim Ele nos amou e enviou Jesus para cravar na cruz do calvário uma vez por todas um indulto eterno, cuja escrita é: “Perdoados pela Graça”.

Conversando com colegas de escola no intervalo das aulas, alguém afirmou que o presidente dera o perdão ao transgressor porque este era seu amigo, porém Deus nos perdoa mesmo ainda sendo inimigos Dele, sua Graça pode alcançar a todos.

Encerro com Efésios 2:8, 9Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. 9 Não vêm das obras, para que ninguém se glorie. As coisas mais preciosas da vida: o ar, o sono, a tranqüilidade, a saúde, os sonhos, o sorriso, a vida, foram concedidos de graça pelo criador, e quando o homem pecou e merecia perecer eternamente, Deus providenciou a salvação e ela também é de graça.

 

 

 

 

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Comentários do Blogger

1 Comentários

  1. Estado e religião, devem caminhar separados. De fato foi uma gracinha que o presidente fez ao seu afeto, e essa demonstração dada, não tem nada haver, com ação de Deus. A ação do presidente foi arrogante e ditatorial, única e exclusivamente chamar à atenção, e o promover politicamente, haja vista o seu desgaste. Portanto, todos os dias, o presidente blasfema, e profere o nome Deus em vão, a fim de arrebanhar cristãos, sendo que a ele falta com respeito e humildade, para com o povo brasileiro.

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