O Poder Judiciário em Dom Pedro divulgou os resultados de dois julgamentos realizados na comarca no final de fevereiro na comarca. Os júris, presididos pelo juiz titular Carlos Eduardo Coelho de Sousa, tiveram como réus Paulo Sérgio Nascimento (dia 20) e Cristiane da Conceição Silva e Raimundo Nonato Nascimento da Silva (dia 22). Todos foram condenados e somente Cristiane poderá recorrer em liberdade.

No primeiro julgamento, o réu Paulo Sérgio Nascimento da Silva estava sendo acusado da morte de Wallysson Santos Mourão. O crime ocorreu em outubro de 2008 e, de acordo com a denúncia, Walysson foi morto a golpes de faca, na Praça das Bombas. Paulo Sérgio está preso e, após ser condenado neste julgamento, ele continuará preso. O Conselho de Sentença desclassificou o crime de homicídio qualificado para lesão corporal seguida de morte. O réu foi condenado a uma pena de nove anos de reclusão em regime inicial semiaberto.

O outro julgamento, ocorrido no dia 22, teve como réus Cristiane da Conceição Silva e Raimundo Nonato Nascimento da Silva, acusados da morte de Francinaldo Assunção. De acordo com o inquérito, o assassinato de Francinaldo aconteceu em março de 2015, no Povoado Mangueira, localidade de Dom Pedro. Raimundo e Cristiane armaram para matar Francivaldo, que era marido de Cristiane. Ele foi morto com disparos de arma de fogo e golpes de facão.

Cristiane tinha uma união estável com Francivaldo durante dois anos, e teve um caso anterior com Raimundo. Ela teria dito a Raimundo que a condição deles dois ficarem juntos seria matarem Francivaldo. Teriam tramado para que Francivaldo fosse buscar manga e, lá chegando, teria sido alvejado com um tiro de espingarda e um golpe de facão no pescoço. Raimundo Nonato recebeu a pena de 19 anos de reclusão (e continuará preso) e Cristiane recebeu a pena de 16 anos, podendo recorrer em liberdade.

As reuniões ocorreram na sala de audiências do Fórum de Dom pedro, sendo presididas pelo juiz Carlos Eduardo Coelho de Sousa, com a presença da promotora de Justiça Ariadne Dantas Meneses, dos advogados dos réus, Antônio Raimundo Andrelino e Kewerson Luna Ferreira de Souza, além dos jurados sorteados para os trabalhos.

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