MORRE EM ESPERANTINÓPOLIS HILDA AMORIM
Hoje,17 , eu, Carlos Barroso, dedico uma singela homenagem (póstuma) aquela que foi uma das pessoas mais importantes da minha vida, minha avó Hilda Amorim.
Hilda Amorim Ferreira, nasceu no dia 27 de novembro de 1927, na cidade de São Luís do Curu, no interior do Ceará. Aos 20 anos de idade casou-se com Alcides Ferreira Braga.
No dia 09 de Julho de 1958, com 30 anos de idade, saiu do Ceará com destino à cidade de Esperantinópolis-MA.
No dia 11 de julho de 1958 chegou em Esperantinópolis, com 8 filhos, e se instalou no então, Centro do Dedé, que depois passou a se chamar Centro da Hilda, e que alguns chamavam ou chamam ainda hoje de fazendinha. Em 2012, um projeto para oficializar o nome do local, de autoria do vereador Lula, foi aprovado na câmara, e posteriormente, sancionado pelo então prefeito Mário Jorge Silva Carneiro, e passou a se chama Vila Araci Barroso, "in memoriam" a filha de dona Hilda, e mãe do vereador e blogueiro Carlos Barroso.
Dona Hilda teve aqui mais 4 filhos. Em 1967, aos 39 anos, ficou viúva. Sempre foi uma mulher temente a Deus e era bastante religiosa, enquanto teve condições físicas não deixava de frequentar as missas aos domingos, fazendo isso por amor e adoração a Jesus Cristo.
E muitos dos ensinamentos que eu aprendi com minha vó Hilda, tem um em especial que eu gostaria de compartilhar com vocês, o dia em que ela me convidou para ir as aulas de catecismo na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, como eu era um menino bastante tímido e que vivia e estudava no interior, eu tinha muita vergonha de estar no meio das pessoas desconhecidas, então por esses motivos eu não aceitei o convite de minha vó. Depois de muita insistência da minha vó Hilda Amorim, eu passei a frequentar a escola de catecismo, e no momento em que eu pus os pés no salão daquela igreja pela primeira vez, foi uma experiencia única em minha vida, daí em diante minha vida não seria mais a mesma, essa experiência mudou totalmente meu modo de ver o mundo e foi de grande importância para minha vida tanto espiritual como para minha vida social.
Hoje dona Hilda tem 8 filhos vivos, 4 filhos mortos, 35 netos e 50 bisnetos. E criou muitos de seus netos e bisnetos.
Os filhos vivos de dona Hilda Amorim são: José Amorim, Antonio Amorim, Chica Amorim, Pedro Amorim, Helena Amorim, Lúcia Amorim, Maria do vá e Raimundo Amorim. Todos residentes em Esperantinópolis, com exceção da Helena, que mora em Teresina.
Em 18 de março de 1990, aconteceu uma grande tragédia que abalou a família Amorim. Dona Hilda, teve a missão de suportar e confortar toda a sua família pela perda de seu irmão João Torquato e de mais três sobrinhos, no mesmo dia, em um acidente no Rio Mearim, onde eles, lamentavelmente, morrem afogados.
Quero dizer, vó Hilda, que a senhora foi uma guerreira, que até em seus últimos momentos de vida lutou para desempenhar esse papel. com seu falecimento pude testemunhar que ele realmente alcançou seu objetivo.
Quero dizer, vó Hilda, que a senhora foi uma guerreira, que até em seus últimos momentos de vida lutou para desempenhar esse papel. com seu falecimento pude testemunhar que ele realmente alcançou seu objetivo.
Nada na vida é tão certo quanto a morte, sem esta a vida não teria significado algum.
O amor faz perdurar a imagem ou a figura de quem cerrou os olhos para sempre.Tenho certeza que ela deixou um legado de seguidores, plantou muitas sementes que continuarão seu trabalho aqui na Terra por uma infinidade de gerações e assim, ela continuará vivo em nossos corações.
Quero encerrar essa homenagem, deixou a música "Dona Cila" de Maria Gadú:
De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh'alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu
Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé
Salve, salve essa nega
Que axé ela tem
Te carrego no colo e te dou minha mão
Minha vida depende só do teu encanto
Cila pode ir tranquila
Teu rebanho tá pronto
Teu olho que brilha e não para
Tuas mãos de fazer tudo e até
A vida que chamo de minha
Neguinha, te encontro na fé
Me mostre um caminho agora
Um jeito de estar sem você
O apego não quer ir embora
Diaxo, ele tem que querer
Ó meu pai do céu, limpe tudo aí
Vai chegar a rainha
Precisando dormir
Quando ela chegar
Tu me faça um favor
Dê um manto a ela, que ela me benze aonde eu for
O fardo pesado que levas
Deságua na força que tens
Teu lar é no reino divino
Limpinho cheirando alecrim
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