Em entrevista à Rádio Mirante AM, ontem, candidato ao Governo do Estado pôs em xeque a competência e a produtividade de Flávio Dino.
Gilberto Léda
Foto: Biné Morais
Lobão Filho voltou a conversar com jornalistas
O candidato a governador pela coligação “Pra Frente, Maranhão”, senador Edison Lobão Filho (PMDB), contestou, durante a entrevista à Rádio Mirante AM, a competência do adversário, o ex-juiz federal Flávio Dino (PCdoB), quando de sua passagem pelo Judiciário.
Para o peemedebista, "os números dele [Flávio Dino] como juiz são medíocres na produtividade". Ele criticou até a qualidade textual de algumas peças protocoladas pelo comunista.
Lobão Filho ressaltou ainda os problemas de Dino na sua passagem pela Embratur - nesse caso, além de uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) recomendando a devolução de pelo menos R$ 1,7 milhão aos cofres públicos, o candidato do PCdoB responde a processo aberto no Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar as irregularidades apontadas pelo órgão de controle.
"Como presidente da Embratur foi um fracasso. Publicou e comemorou resultado que não alcançou e foi desmascarado agora. Pior é que tem escândalos sobre sua gestão na Embratur. A auditoria do TCU está analisando a recomendação da CGU, que inclusive já sugeriu que ele devolva recurso", disse.
O senador reiterou que, no
início da semana, em entrevista ao JMTV 1ª Edição, da TV Mirante, havia alertado para ouro dado do perfil eleitoral de Flávio Dino e de seus aliados: o uso político dos ataques em virtude do recebimento, pela coordenação de sua campanha, de pelo menos três informes que apontavam nesse sentido.
"Fiz aquela suspeição por ter tido três informações que me deixaram preocupado. A primeira foi de uma assessora do deputado federal Pinto da Itamaraty, que nas redes sociais comemorava os ônibus queimados e afirmava: 'O bonde entrou'. Depois disso, teve uma do Márcio Jardim, outro aliado do comunista, que afirmou nas redes sociais que tinha informações que quem tocou fogo foram os loucos do 65 [número de Flávio Dino]'", relatou.
De acordo com o candidato, o terceiro informe relacionaria aliados do comunista ainda ligados ao Sistema de Segurança do Estado com os ataques na ilha.
"É de conhecimento público que tem gente que conhece bem a Segurança do Maranhão, ligada a Flávio Dino. São pessoas ligadas a ele, que estão comemorando esse caos", declarou.
Ele comentou, ainda, a divulgação de um vídeo de Pedrinhas, mas não quis discutir a questão de empresas ligadas ao trabalho escravo que doaram à campanha de Flávio Dino.

"Ataques em São Luís têm motivação política”, diz Lobão

O senador Edison Lobão Filho (PMDB), candidato a governador pela coligação "Pra Frente, Maranhão", reafirmou ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, que defende a tese segundo a qual há "motivação político-eleitoral-partidária" para os recentes ataques terroristas perpetrados por facções criminosas na Região Metropolitana de São Luís.
Desde sábado, dia (20), têm sido registrados ataques a ônibus, estabelecimentos comerciais e prédios públicos.
Para o candidato, há relação entre os ataques e a proximidade do dia das eleições. Ele criticou o que chamou de "terrorismo eleitoral".
"Não se usa o medo como cabo eleitoral de uma campanha política. Se isso existe agora, imagina se ele [Flávio Dino] chegar a ser governador", questionou.
Lobão Filho relatou no programa o que considerou "situações estranhas" registradas nos últimos dias. Segundo ele, até a paralisação dos ônibus - determinada pelo Sindicato dos Rodoviários em virtude dos atos de vandalismo - pode ter relação com a eleição.
"Muitas situações estranhas estão acontecendo às vésperas das eleições e tudo para disseminar o pânico em São Luís. Estão fazendo de tudo para aterrorizar as pessoas, tem WhatsApp falso de um delegado mandando as pessoas ficarem em casa, outro de um falso sequestro no Ceuma e até o Sindicato dos Rodoviários estranhamente resolveu parar os ônibus no dia de um grande evento nacional em São Luís. A ideia é fazer com que o cidadão se revolte com o governo. No meu entendimento, isso é terrorismo eleitoral", frisou o candidato comunista.

Mais

Lobão Filho comentou ainda a divulgação de um vídeo em que um detento de Pedrinhas faz acusações contra o candidato Flávio Dino, explicou que sua coligação já pediu investigação da Polícia Federal sobre o caso e anunciou que deu entrada em queixa-crime contra o comunista.

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