AUTONOMIA DAS ASSOCIAÇÕES

Se perguntarmos qual objetivo das pessoas se unirem em associações,cooperativas?

Talvez pudéssemos ter a brilhante resposta utópica abaixo:

R- Consolidar e fortalecer a atuação dos sistemas sociais, em todos os seus ramos , participando dos processos de criação de trabalho e emprego, de produção de alimentos, de geração e distribuição de renda e da melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas.

Na prática quase tudo acontece criação da associação,eleição de representantes, geralmente  pessoas da confiança dos gestores municipais, elaboração dos projetos, liberação de recursos.  Ensaia-se  o começo das atividades  afins,e de repente  tudo desanda, o projeto caduca  sem prestação de contas junto aos orgãos competentes ,administradores se deixam levar por pessoas inescrupulosas  e  não fazem jus ao seu mandato ,fazendo da associação na verdade   uma espécie  repartição municipal, sem legislação própria ,sem autonomia administrativa.

Alguns destes projetos até conseguem ser efetivados, mas sempre falta algor; preocupa-se com processo produtivo,investimentos em maquinários,estruturas ,etc. No entanto  abandona-se a sorte,sem acompanhamento na  comercialização dos produtos,mas quem está preocupado com isto ?O importante é o lançamento, as festas com a presença de políticos, e os votos que estão sendo conquistados.

Em ESPERANTINÓPOLIS-MA, algumas  associações tiveram seus recursos desviados,o talão de cheques  não ficavam com  os membros eleitos em assembléias,mas com gestores da época,políticos que em vez de propiciarem desenvolvimento sustentável  nas comunidades,  decretaram a desgraça contínua,deixando-as impossibilitadas de receber  recursos devido  inadimplência; sendo este hoje o real motivo da falta de recursos tão abundantes  e disponíveis para ações sociais.Cabe então ao ministério público fazer uma análise caso a caso.

Por conta desta situação, o GOVERNO FEDERAL na tentativa se redimir da falta de gerenciamento de seus programas ao longo de décadas, cortou caminhos criando atalhos em que os recursos chegam mais rapidamente nas mãos dos destinatários.