Na madrugada do dia 16 de janeiro de 2021, o casal de empresários Antônio Geovane Alcântara Ribeiro de 53 anos e Lenir Pereira Sampaio de 48 anos que administravam o Balneário O GEOVANE, foram assassinados de forma brutal a golpes de facas.
O caso repercutiu em todo o Maranhão, não só pela forma e motivos das mortes mas também por serem pessoas muito conhecidas em toda região, por serem proprietários do Balneário mais frequentando às margens do Rio Mearim.
Hoje, está completando 1 mês dessa grande perda, duas vidas ceifadas por pessoas conhecidas pelas vítimas, dois acusados confessos que assassinaram um casal trabalhador e do bem.
Geovane deixou 3 filhos, duas mulheres e um homem, Lenir também deixou 3 filhos, duas mulheres e um homem, ambos de relacionamentos anteriores.
Os corpos do casal foram encontrados dentro do imóvel residencial, que fica localizada no povoado Palmeiral, município de Esperantinópolis, com diversas perfurações de faca no tórax e costas. Geovane com onze facadas e Lenir com duas.
Na tarde do último dia 19, a Polícia Civil do Estado do Maranhão, através da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, elucidou o crime de latrocínio ocorrido no dia 16 de janeiro, em Esperantinópolis - MA, e prendeu os dois autores que confessaram a autoria da atrocidade.
Ainda no dia do crime, por volta das 17h, a Polícia identificou um elemento de nome Fernando R.D.S. como sendo um dos autores do crime e o prendeu. Durante seu interrogatório confessou o crime.
Após a produção de outros elementos informativos restou evidenciado que o crime fora praticado na companhia de O.D.S.R., mais conhecido como Branco, e que a motivação seria, roubar uma quantia que a vítima portava no momento do crime.
A Polícia civil representou pela prisão preventiva de Branco, que prontamente foi deferida pelo poder judiciário e o mandado de prisão foi devidamente cumprido pela equipe de policiais civis da Regional de Pedreiras.
Branco confessou a prática criminosa. Ainda no dia 19 um terceiro elemento também foi conduzido à Delegacia pela Polícia Civil para interrogatório e depois liberado.
Detalhes dos depoimentos de Fernando e Branco:
O primeiro a ser interrogado foi Branco, que negou qualquer participação no crime e que o boné e chinelos encontrados no local do crime não seria dele e sim de Fernando. Em seguida Branco foi liberado por falta de provas.
Em seguida a Polícia conduziu Fernando para interrogatório, que acabou confessando a participação nos assassinatos, e aponto Branco como cumplice nos crimes.
A polícia então conduziu novamente Branco à Delegacia que acabou confessando o crime e também apontou um terceiro suspeito, que seria um ex-funcionário do Balneário.
O ex-funcionário alega total inocência e que não qualquer participação no crime.
Detalhes do crime:
De acordo com os depoimentos, o ex-funcionário viu que Geovane estava em um bar portando uma quantia de dinheiro, em seguida esse ex-funcionário entrou em contato com Fernando e Branco para subtrair o dinheiro de Geovane quando o mesmo chegasse em casa. Fernando e Branco subiram o rio, para chegar na residência de Geovane, enquanto o ex-funcionário entrava pelo portão.
Momento da execução:
Nesse momento há várias contradições, Branco acusa Fernando das facadas, já Fernando diz que Branco foi o autor dos golpes. Há divergências também na participação do ex-funcionários de acordo com esses depoimentos. Fernando diz que o ex-funcionário teria participado da execução, ao contrário de Branco que relata que o o ex-funcionário teria surgido do nada e dado apenas socos em Geovane.
O inquérito policia foi encerrado e entregue ao ministério público que é o titular da ação penal. Os acusados estão presos aguardando decisão judicial.