Alguns “estranhos detalhes” da operação da Polícia Federal em Barra do Corda

No dia da operação da PF contra a venda fraudulenta de livros, prefeito Rigo estava em São Paulo junto com a sobrinha Nakyoane Cunha, que também foi alvo da ação…
Passado 26 dias da operação da Polícia Federal que continua apurando a venda fraudulenta e milionária de livros didáticos com recursos provenientes de precatórios do FUNDEF na prefeitura de Barra do Corda, sob a gestão do prefeito Rigo Teles (PL), algumas perguntas ainda estão sem as devidas respostas.
A operação que a Polícia Federal não se deu o trabalho de dá um nome, foi deflagrada na manhã do último dia 03 de abril, contudo, o juiz federal Ilan Presser, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), tinha assinado a decisão desde o dia 21 de outubro de 2024, atendendo a um pedido formulado pela PF que encontrou irregularidades na compra de livros entre os anos de 2021 e 2023.
Portanto, a Polícia Federal demorou cerca de prolongados 06 (seis) meses para cumprir a decisão do juiz federal Ilan Presser, que foi assinada 15 (quinze) dias após Rigo Teles ter sido reeleito prefeito de Barra do Corda.
Outra curiosidade é o fato de que os principais alvos da operação, Nakyoane Cunha Andrade – chefe do Setor de Compras da prefeitura na ocasião das compras dos livros; o vereador Abdiel Ramon do Nascimento Júnior – secretário Municipal de Educação na época da fraude e o próprio prefeito Rigo Teles, não se encontravam na cidade no dia da ação da Polícia Federal.
Todos, misteriosamente, sumiram nesse dia, como se soubesse que “algo” iria acontecer… Rigo e Nakyoane Cunha – que é irmã da sua esposa, estava em São Paulo, já Ramon Júnior, ex-secretário de Educação barra-cordense, estava em São Luís.
Conforme apuração do Blog do Domingos Costa, chamou atenção, também, o fato de que os locais os quais a Polícia Federal cumpriu os mandados de busca e apreensão, pouco ou quase nenhum material de grande relevância foi encontrado.
Fizeram um verdadeiro “raspa” antes da chegada da PF e da Controladoria Geral da União (CGU).
Não é descartado a Polícia Federal investigar um provável vazamento da “operação sem nome” em Barra do Corda…
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