Um município plural, de natureza exuberante, povo trabalhador e acolhedor, Poção de Pedras conquistou sua emancipação político administrativa há exatos 62 anos. Lamentavelmente, sua população não tem muito que celebrar, já que ostenta péssimos indicadores.

Na saúde, o município de Poção de Pedras no ranking dos Indicadores de Desempenho do Programa Previne Brasil de 2023 do Maranhão, Poção de Pedras ficou em 217⁰ lugar, ou seja, na última colocação do estado. Na prática, todas as posições alcançadas resumem um trabalho desempenhado pelas equipes de saúde das prefeituras, baseado na contratação de médicos e enfermeiro nas Estratégias Saúde da Família dos municípios, equipe intersetorial para buscas ativas, reuniões periódicas e treinamentos das equipes de saúde. Outra maleza é o hospital municipal, que está em estado precário e o novo hospital já foi prometido várias vezes que seria inaugurado, mas até agora não tem previsão.

No esporte, apesar de uma enorme paixão, os munícipes não têm sequer estádio ou mesmo campo society, tanto que a tradicional Copa Cidade é realizada no campo da AABB, onde a precariedade é escancarada.

Na infraestrutura, apesar de ter um deputado estadual que foi prefeito por dois mandatos, tanto a sede quanto a zona rural está repleta de buraco e acesso difícil. Povoado como o Lucindo, maior colégio eleitoral da zona rural, é de lamentar o estado do asfalto na localidade. O município também não dispõe de rodoviária.

A educação, também está estagnada, sem avanços salarial para professores e agentes administrativos; as estruturas físicas escolas preocupam toda comunidade.

Fato é que Poção de Pedras, nos últimos 12 anos, pouco avançou e não realizou as promessas de obras inéditas, de eficiência na gestão pública e tratamento digno para a população.

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