Menina que morreu após tomar chá abortivo em Joselândia não estava grávida, diz polícia; pai de santo e mãe da adolescente seguem presos

 

A adolescente morta, o pai de santo e a mãe da menina

Após 15 dias da morte da menina de 12 anos que tomou um chá abortivo, o laudo do exame cadavérico comprovou que ela não estava grávida, de acordo com a Polícia Civil.

O caso aconteceu no terreiro de um pai de santo, no povoado Tanque, na zona rural da cidade de Joselândia, a 331 km de São Luís, no dia 23 de novembro deste ano.

Segundo a polícia, a mãe suspeitava que a filha estaria nas primeiras semanas de gravidez e levou a criança para o pai de santo, que deu uma mistura de ervas e remédios para causar o aborto.

Após tomar o chá, a menina passou mal e foi levada para o Hospital Municipal de Joselândia, mas já chegou na unidade de saúde morta.

A mãe e o pai de santo acabaram presos e estão à disposição da Justiça. O caso está sendo investigado como homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

A Polícia Civil também investiga o crime de estupro de vulnerável, já que a vítima só tinha 12 anos de idade.