Encontro histórico de Kim Jong-un e Donald Trump
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Presidente Donald Trump aceita convite de Kim Jong-un para um encontro em maio |
Ao fim de meses a fio de palavras beligerantes, os líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte mostram-se prontos a encontrar-se numa cimeira nuclear, a realizar em maio. O anúncio é, para uns, um avanço histórico de dois países de costas voltadas há mais de sete décadas; outros temem uma armadilha.
Depois da guerra no Iraque em 2003 e do acordo nuclear com o Irão em 2015, os Estados Unidos parecem preparar-se para riscar mais um país da lista do “eixo do mal”, proclamado por George W. Bush em 2002. A reunião, proposta por Kim Jong-un, foi aceite pelo Presidente norte-americano e está marcada para maio em local ainda a designar.
Chung Eui-yong, diretor do gabinete de Segurança Nacional da Coreia do Sul, entregou ontem a Donald Trump uma carta assinada na segunda-feira por Kim Jong-un. Foi este representante que liderou a delegação sul-coreana enviada a Washington.
Nessa missiva, o líder norte-coreano oferece a suspensão do programa nuclear e balístico em troca de um início de negociações com os norte-americanos.
No Twitter, o Presidente norte-americano escreveu que intenção do Presidente da Coreia do Norte é avançar com a desnuclearização, "não apenas um congelamento" do programa nuclear.
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