Foto: Reprodução/Internet
Página oficial do candidato Lobão Filho

Aliados e marqueteiros de Lobão Filho e de Flávio Dino utilizam redes sociais como Facebook, Twitter e WhatsApp para divulgar fotos, agenda e vídeos.




Ronaldo Rocha

Os candidatos a governador do Maranhão que protagonizam a disputa, Lobão Filho (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB), além de percorrerem municípios com carreatas e caminhadas, concentram campanha eleitoral também na internet. Ambos dispõem de perfis em redes sociais e de site oficial de campanha e travam uma batalha dura pelo eleitorado. Os demais candidatos - Zeluís Lago (PPL), Antônio Pedrosa (PSOL), Saulo Arcangeli (PSTU) e Josivaldo Corrêa (PCB)- também buscam eleitores no campo virtual, embora de forma mais tímida.

Lobão Filho lançou site oficial de campanha no início do mês. O espaço, que ocupa o endereço www.lobaofilho15.com.br, segundo a coordenação de campanha, tem como principal objetivo divulgar as ações, propostas e projetos de governo do peemedebista. A ferramenta foi produzida para ser acessada de computadores convencionais, notebooks, celulares e tablets.

Lá, o internauta tem acesso ao perfil do candidato ao governo e de seu vice, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), notícias, agenda de campanha e ao material audiovisual produzido, além dos jingles e fotos da campanha.

No site do comunista Flávio Dino, o internauta também tem acesso ao perfil, notícias, materiais audiovisuais e de toda a sua agenda de campanha. Os sites, tanto de Dino quanto de Lobão Filho, disponibilizam links para o compartilhamento de informações nas redes sociais.

Viral - Mas a novidade na campanha virtual de 2014 está na exploração em massa de um aplicativo direcionado apenas para aparelhos celulares, o WhatsApp, que pode ser acessado por quem dispõe de aparelho com sistema android ou IOS e que tenha acesso à internet.

Por meio desta ferramenta, aliados de ambos os candidatos compartilham fotos, agenda e informações da campanha, além dos vídeos, os chamados "virais", aqueles que adquirem um alto poder de circulação na internet e ganham rápida popularidade.

Em relação aos vídeos, especificamente, alguns, inclusive, já ganham um tom mais provocativo, e fogem aos padrões daqueles que devem ser divulgados na propaganda eleitoral gratuita.

Na última semana, por exemplo, foram divulgados vídeos que abordaram a trajetória de vida de cada um dos candidatos, nas redes sociais. Oficialmente, no entanto, nenhum dos candidatos se manifestou em relação aos materiais "espalhados" no WhatsApp.

Nanicos usam Facebook em campanha

Os candidatos de partidos nanicos, que disputam o Governo do Maranhão, também exploram a campanha eleitoral nas redes sociais.

Antônio Pedrosa (PSOL) e Saulo Arcangeli (PSTU), por exemplo, apresentam propostas e provocam debates em seus perfis na rede social social facebook em relação aos rumos do Maranhão.

Eles defendem políticas públicas direcionadas aos trabalhadores e a valorização do servidor público. Ainda tímido, Zeluís Lago (PPL) também busca o campo virtual para atrair o seu eleitorado.

Zeluís Lago afirma, por exemplo, que pretende dar continuidade ao programa governo do seu irmão, ex-governador Jackson Lago (PDT), que acabou não tendo continuidade após a sua cassação na Justiça.

Josivaldo Corrêa também busca ganhar votos nas redes sociais. Ele posta notícias, fotos e postagens de amigos que o apóiam, para ganhar notoriedade nas redes.

O comunista também trabalha com um blog na internet. Lá, ele disponibiliza as propostas esqeurdistas.

Vídeo de Lobão Filho vira febre no WhatsApp e provoca reação de Dino

Jingle do peemedebista foi distorcido pelo adversário, que teve resposta no mesmo tom.

Um vídeo no estilo animação, que circula nas redes sociais e no aplicativo WhatsApp - disponível para quem utiliza aparelhos celulares com sistema android e acesso à internet -, com jingle de campanha que dá ênfase ao número 15, do candidato da coligação "Pra Frente, Maranhão", senador Lobão Filho (PMDB), acabou provocando forte reação da coordenação de campanha do adversário Flávio Dino (PCdoB).

O vídeo trata especificamente da campanha de Lobão, mesmo assimirritou o comunista, que montou uma paródia do vídeo original distorcida, com ataques ao peemedebista. A mídia justifica "direito de pergunta" e questiona, em tom de provocação, o termo "Edinho 30".

O vídeo usa imagens de membros do grupo governista e tenta diminuir a candidatura de Lobão Filho, com teor sensacionalista - e com forte agressão ao candidato do PMDB.

Em resposta, a equipe do senador Lobão Filho editou novo vídeo, em que, em tom de ironia, pede o direito de resposta ao comunista Flávio Dino.

No novo material, o jingle, utilizando os mesmos emojis - bonequinhos animados usados na rede social - faz referência a inúmeras polêmicas as quais Dino se envolveu até o início do processo eleitoral, sobretudo no tocante à religião, ao relacionamento com a sua família e na veracidade do discurso que ele defende.

"Porque trabalho desde os 15 anos, eu não sou ateu, não sou comunista, não sou mentiroso e não sou escroto", destaca a peça.

Em outro trecho o vídeo que faz alusão à trajetória de Lobão Filho, fala da transparência de suas ações no campo do empreendedorismo e da vida pública. "A minha vida é um livro aberto, eu produzo emprego eu sou empreendedor, eu sou trabalhador, não sou vagabundo", e complementa: "Minha família é o meu tesouro, gosto do meu filho, gosto da minha mãe, gosto do meu e nunca bati nele", finaliza.

O último trecho trata justamente de um tema polêmico, sempre evitado por Dino: a relação dele com o pai.

No início do mês, Dino chegou a escrever um artigo em que descreveu o pai, ex-prefeito de João Lisboa, Sálvio Dino, como um senhor de 82 anos, hipertenso e que já teve AVC.

Salvio é cronista de O Estado e ocupou cargo de secretário-adjunto da Casa Civil da atual administração da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Mais

Apesar de já ocuparem espaços nas redes socais, os candidatos que protagonizam a disputa eleitoral, Lobão Filho e Flávio Dino, ainda não deram ritmo forte à campanha de rua em São Luís. São poucos, por exemplo, os carros de som e os materiais de campanha distribuídos na capital. A movimentação nos comitês também está abaixo do esperado pelas coordenações de campanha

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