Por G1 MA — São Luís
O Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) investiga as causas do desabamento do telhado de uma casa de festas em Esperantinópolis, cidade localizada a 338 km de São Luís, na madrugada do último sábado (14). Não houve mortos e cinco pessoas ficaram gravemente feridas.
O local deve passar por uma perícia para saber o que provocou o desabamento. Dois inspetores do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MA), em Pedreiras, já estão no município para analisar as causas do acidente.
"A comissão de análise de acidentes do Crea Maranhão se reunirá para analisar toda essa situação e tomar todas as medidas pertinentes às suas atribuições", disse Rogério Moreira Lima, coordenador de Análise e Prevenção de Acidentes do CREA-MA.
Parte dos escombros já foram retirados do local. De acordo com os bombeiros, pelo menos 100 pessoas que estavam no local foram atendidas no Hospital Municipal em Esperantinópolis.
De acordo com o Governo do Maranhão, cinco pessoas deram entrada em estado grave no Hospital em Pedreiras, município localizado a 245 km de São Luís. Um das vítimas passou por cirurgia. O estado de saúde não foi divulgado.
As outras vítimas foram levadas para os hospitais públicos em Pedreiras e em Peritoró. Até o momento, não há registro de vítimas fatais.
Teto de casa de festa desaba e deixa feridos em Esperantinópolis — Foto: Reprodução/TV Mirante
O acidente
Casa de festas tinha cerca de 100 pessoas quando telhado desabou em Esperantinópolis (MA) — Foto: Reprodução
Segundo testemunhas, cerca de 100 pessoas estavam em uma festa realizada na madrugada de sábado (14) no local quando, de repente, o teto do clube desabou. No momento do acidente, uma banda se apresentava ao vivo no local.
Imagens gravadas por câmeras de celular de pessoas que estavam no local, mostraram o desespero logo após o desabamento do telhado. Dezenas de pessoas ficaram feridas sob os escombros.
Por conta da quantidade de feridos, o Hospital Municipal da cidade ficou lotado. Em um áudio, a diretora da unidade hospitalar Santa Marta que não foi identificada, relatou uma cena de guerra.
" Nós vivemos um cenário de guerra. Foi algo que aconteceu muito de repente, essa tragédia, e aí foi chegando, chegando a gente não tinha como omitir socorro e, a gente não tinha como atender em um único espaço. Então o atendimento foi distribuído na urgência, emergência, sala de medicação, corredores, recepção, todas as dependências do hospital foram ocupadas pelas vítimas do acidente", disse.
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