Medida leva em consideração chegada da Semana Santa, em que fiéis procuram templos para praticar a fé em grupos
O Ministério Público do Maranhão expediu Recomendação neste sábado, 4, solicitando que evitem aglomerações em igrejas, templos e outras associações religiosas em Imperatriz, como forma de prevenir e conter o contágio do novo coronavírus (Covid-19).
O documento é assinado pela titular da 1ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Probidade Administrativa, em escala de plantão do Ministério Público no fim de semana, Nahyma Ribeiro Abas.
A Recomendação foi enviada a líderes religiosos, representantes de congregações e outras associações com finalidade religiosa, bem como aos demais responsáveis por Igrejas e Templos do Município de Imperatriz.
De acordo com a promotora de justiça, as orientações visam manter as medidas de isolamento social e assim prevenir a propagação da COVID-19, já que não há certeza sobre a forma de transmissão do vírus. A Recomendação segue as normas do art. 1º, I, do Decreto Estadual nº 35.677 e da Organização Mundial de Saúde.
O documento ministerial disciplina a suspensão de atividades que provoquem aglomeração de pessoas, independentemente da quantidade, tais como cultos, reuniões e/ou celebrações religiosas, mesmo em condições que prevejam cautelas de distanciamento entre fiéis e/ou de circulação do ar.
A Recomendação também expressa a possibilidade de abertura de templos para fins de atendimento e orientação espiritual e social, de forma individual, bem como de manifestações religiosas e individuais, caso seja necessário, na forma prevista no Decreto Presidencial nº 10.282/2020.
A representante do Ministério Público, no entanto, ressalta que os atendimentos individuais devem, preferencialmente, ser realizados por meio de plataformas digitais. A medida pretende prevenir a reunião de pessoas e o possível contágio e disseminação do novo coronavírus.
Nahyma Ribeiro Abas chama atenção para que os líderes religiosos abstenham-se de adotar qualquer estímulo que não esteja de acordo com as orientações do isolamento social recomendado pela OMS e o pleno compromisso com o direito à informação e o dever de justificativa dos atos normativos e medidas de saúde.
“Considerando a chegada da Semana Santa, que atrai fiéis de diferentes igrejas e religiões para manifestações de natureza religiosa em templos de todo o país, sobretudo durante cultos, celebrações e rituais, se faz necessário reforçar o isolamento social e a suspensão de atividades que possam ocasionar aglomeração de pessoas, evitando assim o contágio pelo novo coronavírus”, destaca a promotora de justiça Nahyma Ribero Abas.
As igrejas têm o prazo de 48 horas para responder ao Ministério Público informando sobre as providências adotadas sobre as medidas da Recomendação.
Mais uma quebra pra economia. Agora, como os líderes religiosos vão bancar seus luxos e soberbas? Assim não dá. Tudo, menos isso. O presidente tem que fazer algo...
ResponderExcluirAgora bem aí