A exoneração do secretário é, antes de mais nada, um recado aos aliados do governador: dissidências não serão toleradas. E a máquina governamental, que nos últimos 7 anos serviu apenas como mecanismo político, será usada de forma indiscriminada mais uma vez.
Após a colisão com Josimar, Flávio Dino deve estudar formas de torpedear o senador Weverton Rocha. É improvável que o pedetista mantenha os cargos no governo até abril. Caso consiga, fatalmente serão enxotados, como o foi Delmiro, assim que Brandão assuma o governo do estado.
A demissão de Delmiro e o ataque soviético contra Josimar de Maranhãozinho mostram bem a natureza do atual governador: tudo para Flávio Dino, nada contra de Flávio Dino e nada fora dos interesses de Flávio Dino.
O fim desse governo fracassado não poderia deixar de ser diferente.