Hoje iremos contar a triste história de Maria José Castro Rodrigues mais conhecida como Zuza, a esperantinopenses, moradora do Povoado Palmeiral, uns dos maiores pontos turísticos da região, que fica localizado as margens do Rio Mearim, nos revelou o seu drama que dura mais de 30 anos.
Tudo começou no dia 11 de Dezembro de 1988, quando a mãe de Zuza levou sua filha de apenas 1 e 10 meses para lhe dar banho na beira do rio, que ficava à 60 metros de sua casa, quando terminou de banhar a garotinha, a avó colocou ela na areia em direção de casa como fazia sempre, enquanto ela dava um mergulho e quando saiu da água, não viu mais a criança.
Na época todos acharam que a garotinha tinha se afogado. Zuza que trabalhava num povoado vizinho, foi avisada que sua filhinha tinha morrido afogada, a mesmo se desesperou e entrou em estado de choque. Foram contratados mergulhadores que passaram 9 dias procurando a menina ou corpo dela no rio e nada foi entrado.
Depois de passar 6 meses do desparecimento da criança que se chamava Jhunaires Castro Rodrigues, quando um Senhor muito conhecido da minha família, morador de Poção de Pedras, mandou chamá-la para lhe falar que estava indo ao banco, quando viu dois homens com uma menina no colo, comprando roupinhas para ela, e a mulher que estava vendendo as roupas perguntou porque eles estavam comprando, já que o normal é a mãe fazer isso, e eles reponderam que a criança tinha sido doada por uma moradora do Palmeiral, sendo que a criança tinha as mesmas característica e idade da filha da Zuza.
Foi então que eles concluirão que Jhunaires não tinha morrido, já que o corpo não tinha sido encontrado. Zuza procurou as autoridades de Esperantinópolis, e na época a juíza encaminhou a mãe para a cidade de Pedreiras e lá o juiz pediu um tempo para averiguar as informações, porém o caso ficou por esquecido.
Ao se passar um tempo, a irmã de Zuza que morava em Pedreiras estava em casa com uma vizinha assistindo uma novela, que contava a história de um menino que foi raptado e criado por outra família, então a mulher que assitia a novela fez o seguinte comentário, "a gente ver essas história e nem imagina que isso acontece de verdade, a minha tia também mandou raptar uma garotinha no Palmeiral e cria como se fosse a filha dela", a irmã de Zuza sem dizer nada sobre o caso da família, perguntou, " como assim?" a mulher respondeu "Minha tia contratou dois homens para procurar uma menina na maternidade de Timon para ela criar, sendo que os dois foram no Povoado Palmeiral pegar uma carrada de areia e lá eles encontraram essa menininha e levaram para minha tia".
Quando a irmã de Zuza ouviu aquela declaração, foi correndo avisar a família, e todos foram chamados pelo juiz de Pedreiras na época, e ao ser interrogada sobre as declarações feitas, a vizinha negou tudo e disse que ela estava apenas brincando.
O caso então foi passado para o juiz de Teresina, local onde residia a suposta mandante do rapto da criança, de nome Alzira, e lá foi averiguado que a fisionomia e a idade da criança que a mulher dizia ser sua filha, batia com as de Jhunaires.
O juiz então determinou que no dia seguinte fosse feito uma visita à casa de Alzira para averiguar se realmente a menina seria a criança desaparecida, ao chegarem à residencia, foi encontrado apenas o jardineiro na casa, ao ser perguntado sobre a proprietária, o funcionário disse que a Senhora Alzira teria viajado para o exterior com sua filha. Zuza então perguntou ao Jardineiro como era a criança e ele descreveu exatamente as características e idade da filha de Zuza.
Zuza então foi orientada pela juiz para retornar para casa que eles cuidariam do caso, mas até hoje ela não teve nenhuma notícia de sua filha, e assunto ficou por esquecido pelas autoridades.
"Meu coração de mãe diz que minha filha está viva, fiquei na época 3 anos de cama, doente, imaginado aonde poderia estar minha menina e até hoje, depois de 30 anos, não perdi a esperança de reencontrá-la e recuperar o tempo perdido, dos momentos que foram arrancados de mim", disse Zuza.
Se Deus quiser vc vai encontrar sua filha!
ResponderExcluirAcho que a Zuza devia deixar uma amostra de exame de sangue em alguns hospitais quem sabe assim não fica mais fácil localizar a filha através de um exame de DNA.
ResponderExcluirEnquanto há vida há esperança já vimos passar na TV casos que foram solucionados quando todos já nem esperavam mais acredite e vá até o fim.
ResponderExcluirGente manda essa história para programa encontro ou Ana Maria... qualquer um... ou geraldo ... para dá repercussão, fica mais fácil localizar. Colocar também na lista de desaparecidos. Se essa moça tiver longe, mas um hora com a internet pode ser encontrada.
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