O ex-ministro Zé Dirceu teve sua pena mantida em 8 anos e 10 meses, em relação à segunda condenação na Operação Lava Jato. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), nesta quarta-feira (28), de acordo com informações do G1.
A 8ª Turma havia reduzido a pena da primeira instância, que era de 11 anos e 3 meses, em julgamento que aconteceu em 26 de setembro. No entanto, a defesa recorreu. O pedido era anulação ou reforma da sentença.
Especificamente nesta ação, Dirceu responde por irregularidades em contrato para fornecimento de tubos para a Petrobras. Na primeira condenação, que investiga supostas irregularidades na diretoria de Serviços da Petrobras, o ex-ministro chegou a ser preso, porém, espera julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em liberdade, sendo obrigado a usar tornozeleira eletrônica, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a Petrobras, por decisão de seus dirigentes, teria pago, entre 2009 a 2012, vantagens indevidas e propinas de cerca de R$ 7.147.425,70 a Renato Duque e ao grupo político que o sustentava, dirigido por Dirceu.