O Governador do Maranhão, Flávio Dino, determinou o pagamento dos servidores públicos estaduais dia 31 de janeiro, portanto, dentro do mês trabalhado. A decisão agrada os milhares de servidores, pelo menos por enquanto, que estavam insatisfeitos com a alteração na tabela de pagamento.
Previsto para o dia 3 de fevereiro, o pagamento ainda no mês de janeiro beneficiará cerca de 112 mil servidores ativos e inativos. Flávio Dino alega que o governo anterior não deixou dinheiro em caixa. Mas o recurso para pagamento dos servidores é dinheiro garantido que entra todo mês. A decisão de antecipar o pagamento também reflete um recuo por parte do governo, diante da insatisfação dos servidores e publicidade negativa com a nova tabela.
“Após adotarmos medidas austeras como reduzir os gastos com custeio da administração tivemos condições de garantir o pagamento ainda no mês trabalhado. Conforme asseguramos antes, sempre que o governo tiver disponibilidade financeira vamos realizar o pagamento dos servidores no mês trabalhado. A valorização dos servidores públicos é um compromisso de nossa gestão”, disse o governador.
"A antecipação só foi possível devido ao corte de 30% do custeio e revisão dos contratos determinados pelo governador Flávio Dino", explicou a secretária Cynthia Mota (Planejamento). Os servidores agradecerão se o governo manter o pagamento dentro do mês trabalhado, exatamente como eram feitos há anos.
Entre os servidores que compõem a estrutura da administração estadual, 74 mil são ativos - entre efetivos, comissionados e temporários das administrações direta e indireta - e 38 mil inativos, considerando aposentados e pensionistas.
De acordo com o secretário Felipe Camarão (Gestão e Previdência) o calendário divulgado anteriormente permanece inalterado. “Sabemos da importância do servidor para a garantia dos serviços públicos com qualidade à população e a diretriz do governador Flávio Dino é que todos os esforços sejam feitos para que possamos pagar os vencimentos no mês trabalhado. No entanto, não podemos antecipar com precisão a estimativa de receitas do Estado e isto faz com que haja necessidade de mantermos, por enquanto, o calendário de pagamento previamente divulgado”, disse.
Postado por Raimundo de Castro