Na avaliação do presidente do Solidariedade no Maranhão, deputado Simplício Araújo, a população do seu estado vive em condições indignas por um conjunto de fatores. Entre eles, destacou, a falta de um programa habitacional e de políticas públicas para o setor.
Em 2007, este percentual era maior, cerca de 28%. No entanto, mesmo com a queda do índice, as condições de habitação do Maranhão continuam as piores do país. Na região Nordeste, onde há perto de 1,6 milhão de moradias em condições precárias de habitabilidade, o Maranhão tem o maior deficit – 25% do total dessas moradias impróprias estão no estado.
“Infelizmente o governo estadual não trabalha para melhorar a vida dos maranhenses. O Maranhão sempre ocupa posições ruins pela falta de gestão e de compromisso. O estado tem um dos piores serviços de saneamento básico e se encontra na última colocação no Índice de Desenvolvimento Humano”, ressaltou Simplício.
Depois do Maranhão, os maiores déficits habitacionais do Nordeste estão na Bahia (22% do total de moradias precárias da região), no Ceará e em Pernambuco (ambos com aproximadamente 15% do total).
Dentre os indicadores da política habitacional, o déficit habitacional é aquele que informa a necessidade de construção de moradias populares e mostra que as habitações que já existem são incapazes de atender dignamente os moradores. Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, a (Pnad), o Maranhão apresenta os piores índices.
A pesquisa também define os componentes do déficit habitacional. No Maranhão, 342.743 habitações são consideradas precárias; 81.102 moradias é coabitada, ou seja, famílias que convivem no mesmo domicílio e que tenham intenção de constituir uma nova moradia; 43.951 habitações têm valor alto de aluguel, correspondente a 30% ou mais da renda familiar; e 14.401 são ocupadas por mais de três moradores em cada dormitório.
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